Experiência no exterior é chave para adaptação no mercado de trabalho

Estudantes vêm buscando, cada vez mais, experiências em outros países já pensando no futuro profissional

Por Maíra Oliveira e Thiéres Rabelo

Luiz Gustavo destaca a importância do intercâmbio para o crescimento pessoal e profissional (crédito: Maíra Oliveira)
Viver a experiência de um intercâmbio possibilita um crescimento pessoal e profissional na vida de uma pessoa. Morar em outro país e conhecer pessoas e hábitos diferentes, permite ao intercabista ter uma visão diferenciada e abre novas perspectivas, além da necessidade de adaptação a um novo ambiente e a importância de enfrentar obstáculos, fatores que acabam sendo indispensáveis no momento de ingressar no mercado de trabalho.

A psicóloga Mariza Tavares Lima, especialista em educação, trabalha na área de orientação profissional e de carreira e explica a importância dessa vivência e da busca pela adaptação a um lugar diferente."Para uma pessoa que está buscando uma colocação no mercado de trabalho, ter a possibilidade de viver fora do país, da vivência de um intercâmbio, vem sendo cada vez mais valorizado. Quando a pessoa vai para um país estranho, diferente, ela terá que passar por um período significativo de adaptação. Tem a questão do idioma, da cultura, do clima, da alimentação, dos valores e é muito comum uma pessoa que viaja para fora, ter aquilo que nós chamamos de choque cultural", explica Mariza.

Ela ressalta, ainda, a importância de uma pessoa, que vai para fora, entender que ela é que é estrangeira e não o contrário. "Há pessoas que vão para outro país e, ao invés de tentarem se adaptar, passam por um processo de sofrimento atrós que pode, inclusive, causar um adoecimento físico e psíquico. Por isso, é importante ter força de vontade para se adaptar", afirma e acrescenta que isso é uma questão muito valorizada no mercado de trabalho hoje.

"Para as empresas, é muito importante que as pessoas tenham capacidade de adaptação: com as normas da organização, com as diferentes pessoas com as quais ela vai trabalhar, os valores. Uma experiência e outra são ricas e muito complementares. Ter vivido no exterior da à pessoa uma amplitude de visão. São pessoas diferentes, com conceitos e realidades diferentes e quanto mais depressa a pessoa que está no exterior se adapta, mais rápido ela poderá se beneficiar daquilo que ela foi buscar naquele país, que é uma amplitude da experiência e do conhecimento", ressalta.

A psicóloga fala também da necessidade, cada vez mais importante, do domínio de línguas como o alemão, francês, italiano e mandarim. "Temos no Brasil um número muito pequeno de pessoas que têm o domínio dessas línguas e, quem tem, pode atuar em empresas multinacionais. A imersão em uma cultura onde a língua pátria, por exemplo, é o alemão, possibilita à pessoa um retorno muito maior quando ela volta ao seu país de origem" afirma.

Ela destaca o que as empresas têm valorizado. "Hoje, as organizações buscam pessoas que tenham capacidade de adaptação, de trabalhar em equipe e possibilidade de interação com pessoas de diversos níveis de escolaridade. A importância dessa experiência tem exatamente a ver com a capacidade de adaptação, da interação e integração. O sujeito que passa por uma experiência dessas vai, provavelmente, facilitar o processo de integração em uma empresa que ele venha a trabalhar", finaliza.

Intercâmbio é ferramenta de crescimento para alunos da PUC Minas

O programa de intercâmbio da PUC Minas foi criado no ano de 2003, junto com a criação da Assessoria de Relações Internacionais (ARI) da universidade. No início de sua implantação, com baixa divulgação, ele foi pouco procurado pelos alunos. Após 2005, sua procura aumentou. Hoje, conta com cerca de 300 candidatos a cada processo seletivo.

A seleção acontece uma vez ao ano, no primeiro semestre. Os candidatos escolhidos são selecionados para o segundo semestre do ano em curso ou para o primeiro do ano seguinte. Os intercambistas enviados para outros países não têm de arcar com despesas da mensalidade da universidade que escolhem para estudar fora e estes gastos são redirecionados para moradia, alimentação, transporte e saúde, que são responsabilidades do estudante.

A duração da estadia é de seis meses. Caso haja alguma emergência, o aluno poderá retornar ao Brasil ou há a possibilidade de transferência para outra universidade, se necessário. “O programa tem por objetivo a mobilidade internacional acadêmica, buscando ampliar o conhecimento dos alunos da PUC e seu crescimento pessoal e profissional”, explica Luiz Gustavo Gazzola, 25 anos, responsável pela área de projetos da ARI.

“As parcerias com as universidades estrangeiras são provenientes de áreas de pesquisa e excelência comuns, contatos entre professores e pesquisadores, além do firmamento de convênios com universidades de renome internacional”, afirma Gazzola.

Para se inscrever no processo, o aluno deve estar cursando o 3º, 4º ou 5º período e deve possuir média de 70% ou mais, além de elaborar uma justificativa contando o porquê da escolha do intercâmbio e quais escolas/ universidades têm como objetivo para estudar fora.

Há também a realização de uma prova do idioma escolhido e, ao sair a aprovação, uma banca com quatro professores da PUC realizam uma entrevista para saber, por exemplo, como o aluno pretende representar a PUC e se já passou por outras experiências de intercâmbio.

Além de enviar estudantes ao exterior, a PUC também recebe intercambistas. Um deles é Nilo Gomes, 22 anos, aluno da Faculdade de Comunicação e Artes. Ele pretende usar sua experiência acadêmica no Brasil para depois retornar a seu país, Guiné Bissau.

“Estou aqui desde 2009, no curso de Publicidade e Propaganda. Na realidade, a intenção era de fazer o curso de Sistemas de Informação, mas conversei com meu primo que já fazia intercâmbio no Brasil e vi que Publicidade tem mais a ver comigo", contou Gomes.

O jovem fica no Brasil até 2013, porém não tem autorização da Polícia Federal para trabalhar. Ele divide uma moradia com outro intercambista africano e está envolvido com atividades esportivas da PUC. “Quando terminar meu intercâmbio, voltarei para Guiné e concluirei meu curso de Gestão de Projetos, na Universidade Amílcar Cabral, em Bissau. Vou acrescentar a experiência que adquiri no curso de Publicidade e acho que isso será uma vantagem profissional para mim", explica Gomes.

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Comparação: RSSOwl e Google Reader


Para mim, a maior vantagem que o Google Reader tem sobre o RSSOwl é que não é necessária a instalação de aplicativos no computador para acessar os canais. Pelo contrário, ele se encontra online. O RSSOwl necessita ser instalado no computador antes da utilização.

A diferença entre os dois sistemas é que o Google Reader permite o acesso através dos mais diversos tipos de tecnologias que acessam a internet sem a necessidade de instalação do leitor. O RSS, pelo contrário, exige que o software seja instalado para sua utilização. O Reader oferece serviço de busca do conteúdo já lido pelo usuário, utilizando os mecanismos de busca do Google.

A principal utilidade que o sistema de atualização de páginas tem para meu trabalho é permitir que se tenha o conteúdo atualizado de uma determinada página sem a necessidade de navegar até as mesmas para obtê-lo. Ou seja, em caso de novas notícias veículadas em diversos veículos que tenham portais, é possível me interar mais rapidamente sobre elas e, se preciso, recuperar uma notícia que meu veículo ainda não noticiou.

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Uso de bicicleta em BH aumenta com implantações de ciclovias

A quantidade de pessoas que optam pelo uso da bicicleta como meio de transporte, como atividade esportiva ou apenas como lazer tem crescido em Belo Horizonte. Fatores como a busca por uma condição física mais saudável, a fuga das várias horas desperdiçadas em congestionamentos e a vontade de contribuir para uma forma de transporte sustentável faz com que não se passe nem um dia sem ver um ciclista nas ruas de Belo Horizonte.

Ciclista no bairro Floresta
Pai e filho na ciclovia do Boulevard Shopping
Ciclista no bairro Santa Efigênia
Bicicleta estacionada no Hospital Militar
Fato que tem incentivado o uso da bicicleta na capital é a criação de ciclovias no município. A atual gestão municipal lançou, em 2009, o programa "Pedala BH", que prevê a implantação de cerca 365 quilômetros de novas ciclovias em BH, que abrangeriam a totalidade do município. O andamento do projeto está em ritmo lento, com apenas 18 quilômetros previstos para este ano. A implantação mais recente foi a da rua Professor Morais, no hipercentro da cidade, com quase 1 quilômetro de comprimento.

Ciclovia do Boulevard Shopping
Ciclovia da rua Piauí
Fotos: Thiéres Rabelo

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Villa Nova de volta ao cenário nacional

Três anos longe de competições nacionais, três anos sem disputar dois campeonatos simultaneamente. Essa era a situação do Villa Nova Atlético Clube, centenário time mineiro, de Nova Lima. Agora, a realidade do alvirrubro é outra: após fazer excelente campanha na primeira fase do Campeonato Brasileiro da Série D, com cinco vitórias em oito jogos, a equipe se classificou como primeiro colocado do grupo, com duas rodadas de antecedência. Além disso, vai conciliar a Série D do Brasileirão com a Taça Minas Gerais, fato que não acontecia desde 2007, quando o time jogou a Copa do Brasil e o Campeonato Mineiro.

(Fotos e texto: Maíra Oliveira)







O técnico Leonardo Condé, à frente da equipe desde início de junho, diz que está gostando de trabalhar no Villa Nova e pretende priorizar a Série D, pois a competição garante aos quatro finalistas, o acesso à Série C.



Jairo Gomes, presidente do Clube, explica que o fato da equipe disputar dois torneios ao mesmo tempo permitirá que o treinador coloque todos os jogadores para atuar e faça uma avaliação do elenco para o Campeonato Mineiro de 2012.




Para não decepcionar, o Villa apostará na experiência de Everton. O volante, de 30 anos, chegou à marca de 100 jogos pelo clube este ano. Ele diz que a equipe está preparada para as duas competições e elogia o trabalho do técnico. "A filosofia dele é muito boa", declarou.

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Desirée Miranda orienta estudantes de jornalismo da FCA

(Crédito: Letícia Gloor)
Na semana em que foi celebrado o aniversário de 40 anos da Faculdade de Comunicação e Artes da PUC Minas, a radialista Desirée Miranda, da Rádio Inconfidência, foi a palestrante convidada do "13 recebe" e fez orientações aos estudantes do 4º período de jornalismo.

A jornalista, formada no ano de 2002 nesta mesma PUC Minas, compartilhou experiências e conselhos aos alunos a respeito do mercado de trabalho jornalístico e de tudo o que envolve o exercício da profissão, como por exemplo a ética perante autoridades políticas.

"No nosso país, a relação entre a política e o jornalismo sempre foi de muita promiscuidade", afirmou Desirée, que tem como carro-chefe de sua cobertura jornalística a política. Ela conta que a editoria que sempre gostou foi de política e que sempre preferiu cobrir os bastidores e escutas eleitorais, mas que há tempos não faz isso. “Eu sempre fiquei com política, mas o problema da rádio pública é que eles acabam deixando a política de lado. Hoje, eu fico mais com a parte de cidade e gerais, às vezes até fico na Assembleia, mas não é esse tipo de política que gosto de cobrir”, confessou.

Em outros momentos da palestra, Desirée também fez o uso de seus quase nove anos de experiência como jornalista, para preparar a classe de futuros comunicadores para um mercado difícil. "Após me formar na graduação, amarguei um bom período de desemprego", contou. "Lembro-me que em 2003 eu fui chamada para o projeto de uma revista a ser publicada em Belo Horizonte, mas ela não teve mais que duas edições e eu acabei não sendo paga", disse.

Desirée ainda comentou das dificuldades salariais pelas quais um profissional de jornalismo passa no mercado brasileiro atual. Porém, apesar de todas as dificuldades, ela ainda vê a carreira do jornalismo como prazerosa.

"A base salarial no jornalismo é muito baixa, especialmente no rádio, que é o que tem o teto mais baixo. Muitos jornalistas que conheço possuem outro emprego como complementação de renda. Mas ainda acho que é uma profissão linda e que vale a pena segui-la", disse. Ela ainda afirmou que, apesar do baixo salário, o Rádio é o melhor veículo para se trabalhar.

Desirée é produtora e apresentadora do programa "Radiografia", que vai ao ar todos os sábados, das 12h às 13h. O programa traz uma análise dos acontecimentos mais importantes da semana, com debates entre especialistas nos assuntos tratados.

Por Maíra Carvalho e Thiéres Rabelo

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Basquete brasileiro está de volta às Olimpíadas

No último dia 9, sábado, a seleção brasileira masculina de basquete conseguiu um feito histórico, ao assegurar a vaga direta aos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, após ter ficado de fora das últimas três Olimpíadas.

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24ª rodada: Mineiros na degola

Atuações fracas, péssimos resultados, jogadores insatisfeitos e os mineiros estão cada vez mais figurando as últimas posições do Campeonato Brasileiro. Como isso vai terminar?

Por Maíra Carvalho

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